3 de abril de 2015
       Quando comprei Cidades de Papel eu estava desesperada. Eu estava desesperada porque não suporto livros com capa de filme, e no dia em que comprei esse livro, eu ia comprar só Devastadoras (que irei resenhar semana que vem), mas aí lembrei que a capa do filme ia começar a ser vendida e eu provavelmente não iria conseguir comprar Cidades de Papel com a capa original, que é esta aqui:


       Pois bem, comprei o livro, me acalmei e finalmente sentei em canto silencioso e aconchegante do meu apartamento para ler. Li, li, li, li e li. Parecia que o livro rendia uma quantidade impressionante de páginas, e quando eu pensei que já estava acabando, vi que eu ainda estava na página 90. Não que isso seja um problema; o que quero dizer é que o livro tem muita história, muita ação e nenhum descanso. Você lê, lê, lê, lê e lê, parece que John Green já escreveu tudo que a criatividade dele permitia, mas não, tem sempre mais! Acontece que: 1) Se você está gostando do livro, isso é bom, mas se você está odiando, você vai querer se matar para não ter que continuar lendo. 2) É um pouco cansativo, porque tem muita aventura no começo do livro e isso meio que sacia sua cota de aventura por livro.
       Cidades de Papel fala sobre dois jovens amigos, Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman, que estão no último ano do ensino médio, são vizinhos e que os pais são amigos. O Quentin é mais na dele, tem dois bons amigos, O Ben e o Radar, e passa seus intervalos de aula a um raio de 6 metros da sala da banda por um simples motivo: Todos os amigos dele são parte da banda, menos ele.
       Já a Margo é a abelha-rainha, aquelas que todos respeitam, a que as garotas querem ser e os garotos querem ter. Mas Margo é diferente, ela não é má. A garota é quase uma lenda, seu nome é geralmente pronunciado por completo, quase que como uma profecia e suas aventuras são tão impressionantes que são contadas como feitos heroicos. O único problema é que no meio de toda essa aura de invencibilidade e poder, todos parecem se esquecer que Margo é apenas uma menina.
       Um belo dia, Margo aparece na janela de Quentin no meio da madrugada, com o rosto pintado de preto e um plano de vingança a ser posto em prática; e é aí que a vida dos dois muda completamente.
       Eu, particularmente, gostei do livro, mas chegou um ponto da história que pensei: Não acredito que o Quentin ainda tá nessa! Resumindo, algumas vezes ele nos irrita, outras vezes ele nos inspira.
      A diagramação ficou muito boa, não achei nenhum defeito nem na impressão nem na edição. Achei a arte de capa linda, e a fonte, margem e espaçamento estão ótimos, além de o livro ser bem resistente. Nota 10 para a Intrínseca!

Editora no Brasil: Intrínseca.
ISBN: 978-85-8057-374-9
Número de páginas: 366.

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